segunda-feira, 11 de julho de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
Reflexão sobre a História
A CONQUISTA DA TERRA
Quando surgiram os primeiros seres humanos? Em que época remota eles começaram a ocupar a superfície do planeta? As respostas da ciência ainda não são definitivas. Pesquisas recentes (meados de 2002) sugerem que nosso antepassado mais antigo viveu há cerca de 7 milhões de anos . Mas há ainda muito que descobrir sobre a origem da humanidade. Distantes no tempo, pouco são os vestígios que podem ser encontrados. A grande maioria, seja pela ação do tempo, seja pela ação dos próprios seres humanos, acabou se perdendo. Aqueles que não tiveram esse fim geralmente estão sob espessas camadas de terra ou no fundo de cavernas.
Continuamente novas pesquisas arqueológicas são feitas para tentar responder ao grande número de questões a respeito dos primeiros seres humanos. Muitas vezes, contudo, essas pesquisas oferecem pistas contraditórias, que acabam dificultando a compreensão do assunto.
Continuamente novas pesquisas arqueológicas são feitas para tentar responder ao grande número de questões a respeito dos primeiros seres humanos. Muitas vezes, contudo, essas pesquisas oferecem pistas contraditórias, que acabam dificultando a compreensão do assunto.
1.Objetivos da História
- Alargar nossa compreensão da natureza humana, oferecendo, através da reflexão histórica, instrumento capaz de aumentar a capacidade de compreender o presente e ampliar nossa visão do futuro.
- A História deve servir como instrumento de conscientizão dos jovens.
2.A História e a visão do historiador
- O historiador não é um homem neutro e isolado de sua época.
- A história que se escreve está profundamente ligada à história que se vive.
- O mundo de hoje contagia o trabalho do historiador, influenciando a reconstrução que ele elabora do passado.
3.As grandes tendências da historiografia
- Ênfase nos acontecimentos políticos: tendências para uma História dos vencedores, das cúpulas dirigentes.
- Ênfase nos aspectos sócio-econômicos: valorização do papel das classes populares e de suas lutas.Construção de uma História dos vencidos, das bases populares.
- Visão global das sociedades humanas: evitando o reducionismo economicista, busca elaborar uma história das estruturas ao nível político, social e economico.Recorre à colaboração das demais ciências sociais.
4.Periodização Histórica
- Na identificação dos períodos históricos, os elementos que o diferenciam de outras épocas devem ser mais importantes que as semelhanças encontradas.
- Periodização mais conhecida para a História Geral: Pré-História, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.
Quando surgiu a escrita?
Pesquisadores da China e do Estados Unidos descobriram o que pode ser a evidência mais antiga da escrita do mundo: inscrições chinesas que datam de 9 mil anos atrás.
A descoberta recua pelo menos 3 mil anos o aparecimento dos primeiros rudimentos da escrita, descobertos no Egito e na Mesopotâmia (atual Iraque), que datam do 4º milênio antes de Cristo ou(A.C.) Também desafia a noção de que a escrita progrediu no mundo antigo porque tinha utilidade econômica - os caracteres descobertos parecem estar ligados a uma prática religiosa.Os pesquisadores, contudo, são cautelosos: "Nós não interpretamos esses caracteres como sendo propriamente uma escrita - afirma um deles- , mas como parte integrante de um grande período de uso de sinais que acabou levando a um sistema escrito por completo. Então apesar de não questionarmos a primazia da Mesopotâmia na alfabetização da humanidade, sugerimos que a China, com um registro arqueológico de milênios, dá uma oportunidade única de observar os primeiros estágios evolutivos da escrita".
A partir daí, inicia-se a História propriamente dita, que no caso ocidental divide-se em quatro partes:
Idade Antiga: vai do fim da Pré-História (aparecimento da escrita) até o século V d.c (queda do Império Romano do Ocidente, em 476);
Idade Média: vai do final da Antiguidade até o século XV (queda de Constatinopla, em 1453 );
Idade Moderna: vai do final da Idade Média até o século XVIII (Revolução Francesa, em 1789);
Idade Contemporânea: vai do fim da Idade Moderna até os dias atuais.
É preciso dizer que nem todos os historiadores concordam com essa periodização, e propõem outros tantos critérios para se efetuar novas divisões do tempo. Em que pesem esses esforços, acreditamos que, a rigor, nenhuma periodização é plenamente adequada para satisfazer tema tão amplo como este de que nos ocupamos. A periodização de uma "História Geral" será sempre pouco rigirosa, imprecisa e discutível. Opitamos pela periodização tradicional mais por questões didáticas do que filosóficas. Até porque não devemos nos ater em periodização absoluta, mas sim nos acampamentos coerentes do processo histórico.
sábado, 9 de julho de 2011
América Pre-Colombiana
Do povoamento à conquista ibérica
Do Paleolítico ao Neolítico.- O povoamento da América e as origens do homem americano.
- Os primitivos habitantes da América no Paleolítico.
- A revolução neolítica e sua conseqüência.
- A economia produtora e a invenção do trabalho.
As altas culturas pré-colombianas
- Os primeiros centros cerimoniais e a passagem do igualitarismo para a formação de uma elite governante.
- As culturas Chavin e olmeca: a origem das civilizações inca no Peru, maia e asteca no México.
- A civilização meso-americanas.
- A cidade de Teotihuacán
- A civilização maia.* Formação de cidades-estados.
*Tendência à militarização.
*Realizações culturais.
- A civilização asteca.
- Valores e regras da guerra.
- A função da chefia.
- O papel da mulher.
- O caso ibérico.
- As viagens portuguesas e espanholas.
- O Oriente como alvo da cobiça dos europeus: superlucros comerciais.
- A oposição entre guerra e trabalho e o nascimento da aristocracia.
* Tendência à centralização do poder.
* Relação entre guerra e religião.
* Separação entre guerreiros e trabalhadores.
* Tendência para a consolidação das desigualdades sociais.- A civilização inca.
*Da cultura Chavín à civilização inca.
*Formação do império inca.
*Ayllu: Propriedade coletiva e cooperação.
*O domínio do Kuraka: Direito ao trabalho dos Ayllus (corvéia).
*O declínio dos. Kurakas e o fortalecimento do poder do imperador inca.
*A propriedade coletiva da terra e a inexistência de uma aristocracia.
*A sucessão e a fragilidade do império inca.
Os tupi do litoral brasileiro
- Uma sociedade sem classes.
- O enigma da guerra.
- A guerra nas sociedades primitivas.
- Valores e regras da guerra.
- A função da chefia.
- O papel da mulher.
O expansionismo europeu
- A expansão ultramarina como solução para a crise de mercado da Europa no século XIV.
- A centralização do poder como condição para a expansão.
- O caso ibérico.
- A América como obstáculo.
- As viagens portuguesas e espanholas.
- O Oriente como alvo da cobiça dos europeus: superlucros comerciais.
A Conquista ibérica
- O expansionismo tradicional: guerra e controle político; o expansionismo europeu: Guerra, controle político e interesses comerciais.
- O impacto da chegada dos espanhóis: O medo e a doença.
- A conquista ibérica: Vitória dos cristãos europeus e morte espiritual dos povos americanos.
Os Olmecas a cultura
Moctezuma II
sexta-feira, 8 de julho de 2011
A Colonização Europeia da América
A América Espanhola
O trabalho na América espanhola
- A missão religiosa: A divisão das terras descobertas e a posse justificada pelo objetivo de cristianização dos povos (Igreja e Estado).
- As formas de trabalho.
- Os conquistadores e a ambigüidade da posição do Estado.
- O conflito de interesses entre estado, Igreja e conquistadores.
- A legitimação da guerra justa: Requerimiento.
- A escravização através da encomienda, do repartimiento, da mita e do cuatequil.
- A enorme distância entre as leis e a realidade da América espanhola.
O sistema de exploração e dominação colonial
- O período da conquista: Descoberta dos metais e importância da política indigenista.
- Estruturação da política colonial: Exploração das minas e estabelecimento do exclusivo metropolitano. Perda da importância da política indigenista.
- O sistema colonial mercantilista: o mercantilismo e a importância do exclusivo metropolitano: o sistema de porto único e o Conselho das Índias.
- A formação da aristocracia colonial: As grandes propriedades, o poder dos criollos e o conflito de interesses entre criollos (Produção) e chapetones (comércio).
- A centralização administrativa nas colônias: Cabildos, vice-reinos e audiências.
A colonização da América do Norte
Formas de colonização européia da América
quinta-feira, 7 de julho de 2011
A América Portuguesa
O Brasil colonial
- A necessidade da posse da terra contra a ameaça externa e o estabelecimento das capitanias hereditárias.
- O choque de interesses entre a Igreja (jesuítas), o Estado e os colonos portugueses quanto ao tratamento dos índios.
- O lucrativo tráfico negreiro e a consolidação do sistema colonial mercantilista
- Características da plantation.
Independencia da América
quarta-feira, 6 de julho de 2011
As colonizações tardias
Franceses e ingleses na América
- Os obstáculos internos à expansão francesa no século XVI
- Os limites da colonização francesa no Canadá e na Luisiana no século XVII: Política aristocrática e concorrência inglesa
- O inicio da colonização inglesa na América do Norte (inicios do século XVII): O autogoverno, a tolerância religiosa e a dizimação dos índios.
- As diferenças entre as colônias do Norte, do Centro e do Sul.
- As colônias de exploração e de povoamento dentro do antigo sistema colonial mercantilista.
- A rivalidade anglo-francesa e a guerra dos Sete Anos (1756-1763): Declínio francês e expansão da influência inglesa.
A disputa pelas Antilhas
- As rivalidades entre as metrópoles européias mercantilistas: Espanha, França e Inglaterra.
- A colonização francesa e suas bases mercantilistas.
- Colonização holandesa e a implantação da produção de açúcar em Barbados: Concorrência à produção brasileira.
América holandesa
- A expansão econômica holandesa e a criação das companhias de comércio (século XVII)
- A concorrência inglesa e a diminuição da influência holandesa na América.
-O controle do tráfico negreiro.
-Expulsão dos holandeses em 1654.
A colonização Portuguesa no Brasil
As colonizações Africanas
A colonização Britânica
terça-feira, 5 de julho de 2011
O Processo de Emancipação da América
Os diferentes caminhos da América
Transformações econômicas e sociais na Europa
- O avanço do capitalismo e o crescente fortalecimento da burguesia.
- As revoluções burguesas e a crise do Antigo Regime.
Estados unidos
- A mudança dos objetivos metropolitanos em relação à colônia.
- A resistência colonial à opressão fiscal inglesa.
- Singularidade do processo de independência.
-Permanência da estrutura interna.
Haiti
- Singularidade do movimento de libertação: caráter econômico-social e racial.
- Os acontecimentos europeus e o Haiti.
- O curto regime republicano.
- A elite mulata e a marginalização dos negros.
Brasil
- A vinda da família real e a abertura dos portos: Fim do exclusivo metropolitano.
- A crescente influência inglesa.
- Retorno de D.joão a Portugal e tentativa de recolonização do Brasil.
- Proclamação da independência.
América espanhola
- Mudanças nas relações da Espanha com suas colônias: Reformas segundo principios do despotismo esclarecido.
- Restauração de Fernando VII e o inicio da guerra colonial.
- O conservadorismo das elites coloniais como herdeiras do trono espanhol.
- Ação dos criollos e libertação do Peru, chile, México e América Central.
- Limites do processo de libertação da metrópole.
Simón Bolívar
O processo de independência da América
A Emancipação e os conflitos sociais
segunda-feira, 4 de julho de 2011
A América no século XIX
A Formação do Estado na América Latina
A impossível unidade territorial
Fatores estruturais da fragmentação
- Isolamento e disparidades regionais.
- A liderança criolla e o localismo político.
- Comparação entre América espanhola e América portuguesa.
- O caudilhismo.
-Concentração de renda e grandes distância sociais.
-Confronto entre os grandes proprietários: Dispersão do poder.
Guerra no século XIX
Diego Portales
domingo, 3 de julho de 2011
O peso da herança colonial
Observações preliminares
- Função periférica da América Latina dentro do sistema capitalista: Neocolônia do liberalismo.
Persistência colonial: Uma economia dependente
- Funções das neocolônias.
- Controle político substituído pelo controle econômico.
- Manutenção do sistema produtivo e da estrutura de classes: A dependência estrutural.
- Classificação das neocolônias.
Persistência colonial: A falta de dinamismo da estrutura social
- As disparidades sociais.
-Bloqueios ao trabalho livre assalariado.
- A questão indígena
-Isolamento ou rebelião.
-Cidadania e dispersão.
- A questão do negro
-O escravo e o capitalismo.
- Miscigenação e preconceitos raciais.
-Teorias de superioridade dos brancos.
-Reforço dos preconceitos.
Os limites da representatividade popular
- Formação da classe dirigente.
-Grupos e partidos políticos.
- Criação dos Estados nacionais.
-Interesses nacionais versus interesses locais.
- Instabilidade política
-Sistema ineficaz de dominaçao e controle.
- O autoritarismo.
-Fortalecimento das classes dominantes e marginalização política da maioria.
Herança colonial
Herança colonial é “turbinada” pelo agronegócio
sábado, 2 de julho de 2011
Nacionalismo e imperialismo: Conflito militares na América
A ordem internacional e o nacionalismo
- A elite criolla e o uso do nacionalismo para controle da maioria, privilegiando interesses externos.
Guerras no Prata
- Importância da região platina para a Inglaterra, Brasil, Argentina e Uruguai.
- Livre-cambismo e unitarismo x Protecionismo e federalismo.
- Intervencionismo e a doutrina Monroe.
Estado Unidos x México (1846-1848)
- Anexação do Texas, Novo México e Arizona e a legitimação do imperialismo norte-americano pelo Destino Manifesto e o corolário Polk.
A guerra do Paraguai (1865-1870)
- Política isolacionista de desenvolvimento para "dentro" e a força da militarização paraguaia em função da de sua vulnerabilidade geográfica.
- Solano López e seu projeto expansionista: O confronto com interesses do Brasil, Argentina e Uruguai (tríplice aliança x Paraguai).
- Os efeito devastadores da guerra para os latinos-americanos e a vitória inglesa.
A guerra do Pacífico (1879-1884)
- Tensão de fronteira entre Chile, Bolivia e Peru.
- O salitre e os interesses ingleses.
- Perdas para a América e vitória do capitalismo e do imperialismo inglês.
A guerra do Chaco (1932-1935)
- Constantes brigas fronteiriças.
- O Petróleo e a concorrência de duas empresas petrolíferas.
- Perdas para a América e vitória externa (Estado Unidos).
Ditaduras militares
Guerras no Prata
sexta-feira, 1 de julho de 2011
A Formação dos Estados Unidos
A estrutura política
A Constituição dos Estados Unidos
- A Confederação e as dificuldades: Equilíbrio dos poderes nas relações entre os estados.
- A estrutura política liberal e antidemocrática.
O Sistema Partidários e o federalismo
- Tendência republicana e os limites ao poder central: Grandes proprietários (Jefferson); defesa do escravismo, do livre-cambismo e do federalismo.
- Tendência federalista e a defesa do poder central forte: burguesia do Norte (Hamilton), Trabalho assalariado, protecionismo e centralismo.
- Rompimento do equilíbro político na segunda metade do século XIX.
O sistema eleitoral e o presidencialismo
- Voto indireto: Garantia da marginalização política da maioria.
- O liberalismo dos republicanos: Governo central forte com atitudes independentes (compra da Luisiana e lei do Embargo).
- O intervencionismo da Santa Aliança e a criação da doutrina Monroe (1823).
- Conflitos com a Inglaterra (Canadá) e a segunda guerra de independência.
- Predomínio dos republicanos e crescente elitização do poder: A "era dos bons sentimentos".
- Criação do partido democrata: Base eleitoral no Oeste e no Sul.
A ascensão dos democratas
- Influência política do Oeste.
- O início da influência dos democratas e o estatuto do Noroeste.
- O Oeste menos conservador.
- Governo do democrata Andrew Jackson: Novos tendências.
Mapa dos Estados Unidos com a formação territorial
A formação dos EUA da América como nação
Presidente Democrata Andrew Jackson
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